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Autoridades detêm indivíduo suspeito do assassinato do galerista Brent Sikkema

 Foto: Reprodução

A Polícia Civil efetuou a prisão, nesta quinta-feira (18), de um homem de 30 anos suspeito do homicídio do galerista Brent Sikkema. O indivíduo foi encontrado em fuga na BR-050, durante a madrugada, em Uberaba (MG).

Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), com auxílio da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Civil de São Paulo, cumpriram um mandado de prisão temporária contra Alejandro Triana Trevez, cidadão cubano. Ele foi conduzido à delegacia, onde optou por permanecer em silêncio.

O suspeito foi identificado por meio da análise de imagens de câmeras de segurança e coleta de informações, após um intenso trabalho de inteligência e monitoramento, conforme relatado pela polícia. Após o cometimento do crime, Alejandro fugiu para São Paulo, onde vinha sendo monitorado. De lá, dirigiu-se a Minas Gerais, sendo encontrado com US$ 3 mil que, segundo a polícia, pertenciam ao galerista.

A BR-050 conecta São Paulo a Brasília, atravessando o Triângulo Mineiro, e a polícia suspeita que o cubano tentava alcançar a fronteira, possivelmente passando por Mato Grosso.

O galerista Brent Sikkema foi descoberto morto na segunda-feira (15) em sua residência no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O corpo apresentava marcas de perfuração por arma branca, conforme indicado pela perícia.

A linha de investigação principal da DHC sugere que Brent tenha sido vítima de latrocínio, um roubo seguido de morte. Novas imagens da empresa de segurança Gabriel, obtidas com exclusividade pelo RJ2, indicam que o crime pode ter sido premeditado.

As câmeras de segurança revelam que um motorista de carro vigiou a casa do galerista por 14 horas. O veículo foi estacionado em diferentes pontos, e momentos suspeitos, como o brilho de uma tela de celular no banco de trás, sugerem a possível presença de outro ocupante no veículo.

As autoridades destacam que Brent Sikkema, aos 75 anos, era sócio de uma galeria de arte renomada em Nova York. Os vizinhos o descrevem como uma pessoa discreta, e o galerista era conhecido por seu trabalho pioneiro na promoção da diversidade na arte. Ele deixa um filho de 12 anos, e artistas brasileiros lamentam sua morte, ressaltando sua paixão pela arte brasileira.

Foto: Divulgação

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