Foto: Sesa
Febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, mal-estar, náusea, confusão mental são sintomas alarmantes da meningite que exigem atenção médica imediata. A doença, caracterizada por uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, pode ser desencadeada por diversos agentes infecciosos, como vírus, bactérias e fungos. Se não diagnosticada e tratada prontamente, pode resultar em sequelas graves e até levar à morte em um curto período de tempo.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) destaca a importância da prevenção da doença. De acordo com dados preliminares do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), o Paraná registrou 82 casos de meningite e quatro óbitos desde o início do ano. Entre 2019 e 2023, foram reportados 6.402 casos e 429 óbitos pela doença no estado, com números variáveis ao longo desses anos.
A meningite é considerada endêmica no Brasil, o que significa que casos são esperados durante todo o ano, com surtos e epidemias ocasionais. As meningites bacterianas são mais comuns no outono e inverno, enquanto as virais predominam na primavera e verão. A doença pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais prevalente em crianças.
É importante destacar que a meningite é de notificação compulsória, exigindo a busca ativa e investigação de casos e surtos para um eficaz monitoramento. Alguns agentes bacterianos, como o meningococo, apresentam um alto potencial epidêmico.
No que diz respeito à prevenção, as vacinas desempenham um papel fundamental. O Calendário Nacional de Vacinação oferece 19 imunizantes para crianças até 2 anos, incluindo cinco vacinas que protegem contra diferentes agentes causadores da meningite. Essas vacinas estão disponíveis nos postos de vacinação e unidades de saúde em todo o estado.