Foto: Polícia Civil
Polícia Civil está investigando o caso da morte de Fábio Pacheco de Oliveira, 54 anos, que foi encontrado sem vida em sua residência, localizada no bairro Bom Jesus em Curitibanos. O indivíduo suspeito de estar envolvido na morte de seu amigo foi submetido a um novo interrogatório na sede da DIC. Segundo o delegado Diones Pavoni de Freitas, responsável pela investigação, até o momento foi apurado que o suspeito havia se mudado para a casa onde os eventos ocorreram recentemente e que na sexta-feira, 09/02, a vítima começou a morar com ele no imóvel. Os dois já se conheciam desde agosto de 2023, quando estavam em tratamento em uma instituição da cidade.
As evidências sugerem que no sábado (10), por volta das 19h, o suspeito e a vítima começaram a consumir bebidas alcoólicas na residência. Mais tarde, a vítima saiu para comprar drogas, acompanhada pelo suspeito. Após retornarem para casa, a vítima usou as drogas adquiridas, enquanto o suspeito continuou bebendo. Por volta das 22h, a vítima saiu novamente para comprar mais drogas, novamente acompanhada pelo suspeito. Depois de obter as drogas, ambos retornaram para casa, onde a vítima consumiu a droga e o suspeito continuou bebendo.
Na madrugada de domingo (11), a vítima teria ficado agressiva com o suspeito e, em meio a um confronto físico, o suspeito conseguiu aplicar um golpe no pescoço da vítima, fazendo-o desmaiar. Após perceber que a vítima estava inconsciente, o suspeito continuou bebendo e foi dormir. Ao acordar pela manhã, o suspeito tentou acordar a vítima, mas percebeu que ele estava morto, com o rosto arroxeado e a pele fria. O suspeito, então, admitiu ter ficado atordoado e decidiu manter o corpo da vítima na residência por uma semana, até decidir informar seu empregador sobre o incidente no domingo seguinte (18).
Durante a semana seguinte à morte da vítima, o suspeito tentou mascarar o odor do corpo utilizando produtos de limpeza, sabonetes e desodorantes. No entanto, o odor tornou-se insuportável, levando-o a revelar o ocorrido. O suspeito, que não possui antecedentes criminais registrados e está colaborando com as investigações, não teve um pedido de prisão preventiva feito pelo Delegado de Polícia neste momento. As investigações continuam com o objetivo de esclarecer completamente os eventos.