Foto: Fernando Ramos/Formigueiro REAL
O Ministério Público do Rio Grande do Sul acusou quatro indivíduos de homicídio qualificado no caso da morte de Zilda Correa Bittencourt, de 58 anos, ocorrida no mês passado durante um suposto ritual em um cemitério em Formigueiro, na Região Central do estado.
A denúncia foi apresentada ao Poder Judiciário nesta quarta-feira (6). Embora os nomes dos acusados não tenham sido divulgados, o g1 confirmou que incluem Francisco Guedes, 65 anos, identificado como líder de um centro religioso em Passo do Maia, e os irmãos Nayana Rodrigues Brum, 33 anos, e Larry Chaves Brum, 23 anos, junto com Jubal dos Santos Brum, de 67 anos. Todos os quatro estão detidos.
O g1 tentou contato com os advogados de defesa de Francisco Guedes e dos irmãos Nayana Rodrigues Brum, Larry Chaves Brum e Jubal dos Santos Brum, porém, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.
O promotor de Justiça Fernando Mello Muller, encarregado da denúncia, identificou as qualificadoras como motivo torpe, uso de asfixia e emprego de recursos que dificultaram a defesa da vítima. O Ministério Público também alegou que o crime foi cometido por tortura e traição, mencionando que durante o ritual, Zilda foi crucificada.
“O crime cometido pelos quatro réus foi extremamente chocante, marcado por uma crueldade extrema e brutalidade raramente vista. Foi um ato que gerou grande comoção e repercussão não apenas em Formigueiro, mas também em outras cidades da região e em todo o estado”, destacou o promotor.