Foto: Redes sociais/Reprodução
Infelizmente, um trágico episódio de feminicídio envolve a jovem Mayla Rafaela Martins, de 22 anos, em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá. Conversas de WhatsApp revelam que ela desabafou com um amigo dias antes do crime, expressando medo e supostas ameaças por parte do empresário Jorlan Cristiano Ferreira, de 44 anos, que está sendo investigado por matá-la a facadas e ocultar o corpo.
Mayla planejava mudar-se para Várzea Grande, mas, segundo suas mensagens, enfrentava resistência do empresário, que a ameaçava. No seu último encontro com Jorlan, ela compartilhou a foto da placa do carro dele, enviada a uma amiga às 2h18. Depois disso, Mayla não foi mais encontrada. Seu corpo foi descoberto no dia seguinte enrolado a uma piscina infantil, em uma fazenda entre Lucas do Rio Verde e Sorriso, no norte do estado.
A foto enviada pela vítima foi crucial para a localização e prisão do empresário em flagrante. Durante a prisão, Jorlan confessou à polícia a dinâmica do crime, alegando que contratou serviços sexuais com Mayla, que atuava como garota de programa, e que o assassinato ocorreu em sua casa.
Em uma audiência de custódia, o empresário afirmou que matou Mayla em legítima defesa, alegando que ela tentou roubar dinheiro dele com uma faca. No entanto, a polícia não aceitou essa versão.
Mayla foi velada e enterrada após a família fazer uma vaquinha para embalsamar e transferir seu corpo para Várzea Grande. Essa trágica situação ressalta a importância de abordar a violência de gênero e reforçar os esforços para garantir a segurança das vítimas.