Foto: Venilton Kuchler/Arquivo SESA
O Paraná registrou um aumento significativo no número de novos casos de dengue nesta terça-feira (12), marcando o maior número de infecções em uma semana neste período epidemiológico, que teve início em 30 de julho de 2023. Um total de 17.044 casos adicionais foram confirmados em comparação com o boletim da semana anterior, elevando o número total de casos confirmados da doença para 90.972. O último informe semanal divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também relatou 12 novos óbitos, ocorridos entre os dias 7 de janeiro e 27 de fevereiro. Este é o 27º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa. Além disso, foram registradas 222.590 notificações, com 55.247 casos em investigação e 70.251 descartados.
Dos 399 municípios paranaenses, 333 apresentaram casos autóctones, enquanto 397 tiveram notificações. As Regionais de Saúde com maior número de casos confirmados foram Apucarana (17.780 casos), Cascavel (11.079), Francisco Beltrão (8.782), Londrina (7.951) e Maringá (7.739). Os municípios com mais casos confirmados incluem Apucarana (11.793), Londrina (6.289), Cascavel (4.448), Maringá (4.184), Paranavaí (3.331), Ivaiporã (2.342), Quedas do Iguaçu (2.256), Dois Vizinhos (2.249), Jandaia do Sul (1.727) e Antonina (1.725).
As 12 mortes registradas no informe envolvem pessoas com idades entre dois e 92 anos, sendo que cinco delas não tinham comorbidades. Três óbitos ocorreram na Regional de Cascavel, dois na Regional de Paranavaí, dois na Regional de Londrina e dois na Regional de Toledo. Houve também um óbito cada nas cidades de Maringá, Siqueira Campos e Santa Terezinha de Itaipu.
Além disso, o boletim confirmou nove novos casos de chikungunya, totalizando 88 confirmações da doença, com 55 sendo autóctones. Há ainda 294 casos em investigação e 794 notificações. Não foram confirmados casos de zika vírus desde o início deste período.
A Sesa alerta para os sintomas da dengue, que incluem febre, cefaleia, fraqueza muscular, mialgias, dor nas articulações e dor retro-orbitária, divididos em três fases clínicas: febril, crítica e de recuperação. A coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, ressalta a importância do diagnóstico e tratamento oportunos para uma rápida recuperação.
Em relação à prevenção, a população é incentivada a tomar medidas como eliminar água parada, não acumular água em recipientes, entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, manter a piscina tratada com cloro, preservar o quintal limpo e permitir o acesso dos agentes de combate a endemias em suas residências ou estabelecimentos comerciais.