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Produtor de Palmas cria o maior coelho do Brasil

 Foto: Leandro Czerniaski/JdeB.

Fonte: Jornal de Beltrão

A cunicultura, termo que se refere à criação comercial de coelhos, ainda é uma atividade pouco difundida no Brasil. No entanto, os poucos produtores dedicados a essa área estão buscando profissionalização e explorando diferentes nichos, desde a produção de carne até a criação de minicoelhos como animais de estimação.

Um desses criadores é Rafael Luchese Thales, de Palmas, que iniciou na cunicultura como um hobby para obtenção de carne há quase uma década e, ao longo do tempo, profissionalizou sua criação. Atualmente, ele trabalha com 14 raças de coelhos, além de outros pequenos animais, como porquinhos da Índia, chinchilas, hamsters e ouriços africanos.

Na Expobel, Rafael apresenta alguns exemplares de coelhos, incluindo Frida, uma fêmea que foi eleita como o maior coelho do país no ano anterior. No entanto, o destaque de seu estande no pavilhão de pequenos animais são os minicoelhos, com seis raças diferentes destinadas à criação como animais de estimação domésticos. Cada raça possui características e comportamentos distintos, variando em tamanho, temperamento e características físicas, como tipo de pelagem, formato das orelhas e padrões faciais.

Rafael descreve os minicoelhos de forma geral como animais semelhantes a gatos: higiênicos, dóceis e apegados aos seus tutores, além de serem adoravelmente fofinhos. Isso explica a grande procura por esses animais durante a feira, com muitos visitantes optando por levar um exemplar para casa.

Além da criação de animais de estimação, outro segmento em ascensão na cunicultura é a produção de coelhos para abate. Embora a carne seja semelhante à de frango, possui características próprias. No entanto, um dos desafios é garantir a legalização para o abate, pois há poucos frigoríficos autorizados no país. Rafael trabalha com espécies médias e grandes, em regime de engorda, e está estudando a viabilidade de construir um espaço para abate.

A participação de Frida na Expobel, como uma representante da raça gigante alemã, que geralmente ultrapassa os 8 kg, ajudou a aumentar a visibilidade do negócio da família. O reconhecimento recebido, incluindo a participação em programas de televisão e outras mídias, contribuiu para que mais pessoas conhecessem o trabalho de Rafael. Ele vê na Expobel não apenas uma oportunidade comercial, mas também uma forma de obter visibilidade e gerar negócios após o evento.

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