Foto: Pedro Ribas/ANPr
O boletim semanal sobre a situação da dengue, divulgado hoje pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), apontou um aumento de 8.441 novos casos e sete óbitos adicionais relacionados à doença no Paraná. Desde o início do período sazonal em julho do ano passado, o estado acumula 37.516 casos confirmados. Os sete novos óbitos foram registrados em Antonina, Mariluz, Arapongas, Paranavaí, Apucarana (dois casos) e Londrina, entre os dias 11 e 27 de janeiro, sendo três mulheres e quatro homens, com idades entre 24 e 75 anos. O total de mortes pela dengue no estado agora chega a 15.
O 23º Informe Epidemiológico da Vigilância Ambiental da Sesa também mostrou 111.147 notificações, 26.397 casos em fase de investigação e 42.397 casos descartados. As Regiões de Saúde com maior número de casos confirmados são a 16ª RS de Apucarana (9.331), a 14ª RS de Paranavaí (3.379), a 17ª RS de Londrina (3.353), a 22ª RS de Ivaiporã (3.246) e a 10ª RS de Cascavel (3.095).
Entre os municípios, Apucarana lidera com 6.707 confirmações, seguido por Londrina (2.718), Ivaiporã (1.841), Maringá (1.755), Paranavaí (1.583), Jandaia do Sul (1.207) e Santa Izabel do Oeste (1.117). O Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou os esforços do governo em várias frentes para conter o avanço dos casos, incluindo o envio de equipes especializadas aos municípios e a reativação do Comitê Estadual Intersetorial de Dengue. Preto enfatizou a necessidade de união para combater a proliferação do mosquito, ressaltando que muitas vezes o foco está em áreas residenciais e que a conscientização é fundamental para enfrentar essa batalha.
A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus, e os sintomas podem se manifestar em até 15 dias. Geralmente, os primeiros sinais incluem febre alta (39°C a 40°C) por cerca de dois a sete dias, acompanhada de dores de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e nos olhos. Também podem ocorrer manchas na pele que afetam o rosto, tronco, braços e pernas, além de perda de apetite, náuseas e vômitos.