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Notícia positiva para os trabalhadores do Brasil! A partir do dia 1º de fevereiro, o salário mínimo nacional foi ajustado para R$ 1.412, representando um aumento significativo de quase 7% em relação aos R$ 1.320 que estavam em vigor até dezembro de 2023. Este reajuste, superior à inflação, resultou em um ganho real para os trabalhadores.
Embora o novo valor já esteja em vigor desde o início de janeiro, o pagamento aos trabalhadores começa apenas agora, pois os salários são geralmente recebidos um mês após o trabalho realizado. A retomada da política de valorização do salário mínimo este ano garante aumentos reais sempre que a economia apresentar crescimento.
Sem essa política, o salário mínimo seria de aproximadamente R$ 1.370. Anteriormente, nos governos anteriores, o reajuste do salário mínimo limitava-se à inflação, sem considerar ganhos reais.
O impacto do novo salário mínimo também se reflete em benefícios e serviços vinculados a ele, como seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Aproximadamente 59,3 milhões de brasileiros têm sua renda relacionada ao salário mínimo, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Apesar do aumento, o valor atual do salário mínimo ainda é insuficiente para cobrir todas as despesas básicas de uma família, abrangendo alimentação, moradia, transporte, saúde, educação e lazer. Com a capacidade de comprar quase duas cestas básicas, que custam em média R$ 772,51 cada, o salário mínimo permanece como a menor remuneração possível para um trabalhador formal.
A realidade da desigualdade persiste no Brasil, com os preços dos produtos e serviços aumentando mais rapidamente do que o poder de compra dos cidadãos. Enquanto celebramos o reajuste, reconhecemos que ainda há um longo caminho a percorrer para garantir condições dignas de vida para todas as famílias brasileiras.
